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TECNO 2000 Só as novidades direto do japão

TECNO 2000 Só as novidades direto do japão
William Lima

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

foto do dia....


Foto em homenagem à Diana Victor, ela vai chegar lá......

Cientistas congelam memória de notebook e quebram criptografia de disco

Um método simples, mas eficiente o bastante para deixar de cabelo em pé os maiores fabricantes de computadores, grandes corporações e qualquer usuário que achava que seus dados não poderiam ser violados caso estivessem criptografados.

Criptografia de disco

O método é resultado do trabalho de pesquisadores norte-americanos. O grupo acaba de demonstrar uma nova modalidade de ataques a computadores que compromete seriamente os conteúdos de sistemas de memória até então considerados seguros, particularmente os presentes em laptops.

Os ataques foram capazes de superar uma série de medidas de segurança reunidas no que se chama de criptografia de disco, que, em teoria, foi criada para garantir a inviolabilidade de informações armazenadas na memória do computador.

BitLocker, FileVault e dm-crypt

Os pesquisadores conseguiram quebrar diversas tecnologias amplamente usadas, entre as quais a BitLocker, da Microsoft (usada no Windows Vista), o FileVault, da Apple (usado no Mac OS X), e a dm-crypt, usada em plataforma Linux. Segundo o grupo, o método usado é suficiente para vencer a grande maioria dos sistemas de criptografia de disco, uma vez que as tecnologias têm componentes arquitetônicos comuns.

Limitação fundamental da segurança em notebooks

"Nós quebramos os produtos de criptografia de disco exatamente no ponto em que eles são mais importantes atualmente: quando usados por laptops que contêm dados corporativos e estratégicos ou informações pessoais importantes a respeito de clientes", disse Alex Halderman, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Princeton, um dos participantes no trabalho. Além de pesquisadores de Princeton, participaram do trabalho integrantes da Eletronic Frontier Foundation e da empresa Wind River Systems.

"O problema é que, diferentemente de muitos dos problemas de segurança, não estamos falando, nesse caso, de um defeito menor. Trata-se de uma limitação fundamental na maneira como esses sistemas de segurança foram projetados", afirmou.

Memória congelada com spray

Cientistas congelam memória de notebook e quebram criptografia de discoO mais curioso é que o método envolveu o uso de simples latas de sprays, do tipo usado para remover poeira de teclados de computadores. O spray foi usado para resfriar os chips de memória dos laptops, de modo a fazer com que os "invasores" tivessem mais tempo para executar os ataques.

Ao virar as latas de cabeça para baixo, o líquido resultante expelido resfriou os chips a 50 graus negativos. Com isso, os pesquisadores diminuíram a velocidade da taxa de decaimento da memória RAM do laptop de alguns segundos para 10 minutos. O tempo resultante foi suficiente para recuperar 99,9% da informação instalada nessa memória temporária.

Os pesquisadores se valeram da maneira de funcionamento da memória RAM, que, diferentemente do que muitos imaginam, não é apagada imediatamente quando o laptop é desligado, mas em um processo que leva vários segundos.

Chave criptográfica fica na memória RAM

Tecnologias de criptografia se baseiam no uso de chaves secretas para proteger os dados. Os computadores precisam dessas chaves para acessar os arquivos armazenados nos discos rígidos ou em outros drives. Quando um usuário autorizado digita a senha, o computador armazena a chave na memória RAM, de modo que os dados protegidos possam ser acessados regularmente. Essas chaves desaparecem assim que o chip de memória perde eletricidade quando a máquina é desligada.

Ataques locais e remotos

Ao lado da estratégia do congelamento, os pesquisadores também escreveram programas que permitiram acessar informações criptografadas automaticamente após a energia ser cortada. O método funcionou tanto com acesso físico à máquina como em ataques por meio de redes, como pela internet.

Reconstrução da chave de acesso

A invasão foi bem-sucedida até mesmo quando a chave de criptografia começou a decair. No caso, os pesquisadores conseguiram reconstruí-la a partir de outras chaves armazenadas na mesma memória. Até mesmo quando o chip de memória foi removido de um laptop e colocado em outro o método funcionou: os pesquisadores conseguiram recuperar a chave e, conseqüentemente, ter acesso aos dados armazenados.

Hibernação

O modo de ataque desenvolvido pelo grupo, focado na particularidade do chip de memória RAM reter por algum tempo as chaves, mostrou-se particularmente eficiente ao ser usado contra computadores que se encontravam ligados, mas não travados por sistemas de identificação por senha, como é o caso de muitos laptops em modo de stand by ou hibernação.

Ou seja, uma medida para diminuir o risco de invasão seria desligar o computador quando não em uso, ainda que em alguns casos nem mesmo isso seria suficiente, especialmente se a máquina estiver ligada à internet por cabo ou algum sistema sem fio.

Roubo de dados sigilosos

Edward Felten, diretor do Centro para Políticas de Tecnologia de Informação de Princeton, destaca que os resultados da pesquisa demonstram os riscos associados com recentes roubos de laptops ocorridos nos Estados Unidos.

Em um dos casos, um computador do governo continha informações sobre 26 milhões de veteranos de guerra. Em outro, a máquina roubada da Universidade da Califórnia em Berkeley tinha armazenados dados de 98 mil estudantes. Embora muitos achem que sistemas de criptografia de disco seriam suficientes para garantir a inviolabilidade das informações em casos como esses, o novo estudo aponta o contrário.

Não existe solução perfeita

"Criptografia de disco é freqüentemente recomendada por especialistas em informática como uma solução perfeita contra a perda de dados importantes contidos em laptops, mas nós demonstramos que a proteção é muito menor do que se imaginava", afirmou Felten.

O método usado foi descrito em artigo publicado no Centro para Políticas de Tecnologia de Informação da Universidade Princeton e submetido a publicação em revista científica. Os pesquisadores também notificaram desenvolvedores de sistemas operacionais e sistemas de criptografia.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Samsung pede o trono nas LCD's, nos EUA



A modelo koreana não é de se jogar fora, mas com essa telinha de LCD aí, a samsung está reivindicando o trono de líder no mercado de telas dessa categoria, bem que eu queria uma assim e se viesse de brinde a modelo. Mas deixando a brincadeira de lado, essas telas teem tudo para dispontarem no mercado, já que no lugar das tradicionais mini-lâmpadas fluorescentes, de fundo elas estão usando led, o que as tornarão muito mais economicas. Estão sendo apresentadas nos tamanhos de 24 e 30 polegadas. Tirando a má fama dos produtos koreanos, pode-se dizer que a samsung e a LG, se mantem líderes em seu país e líderes mundiais em alguns segmentos. Enquanto isso fico com meu velho, grande e comedor de energia compaq MV730i, tá dando pra quebrar o galho. hehehe.

Foto do dia...

Software simula o futuro da amazonia.



clique na imagem para ver o software on line.

A Amazônia poderia colocar em um futuro mercado de carbono, até 2050, devido ao desmatamento reduzido, cerca de 17 bilhões de toneladas de carbono que seriam emitidos para a atmosfera, caso persista um cenário de desmatamento pessimista.

Venda de créditos de carbono

Isso seria o equivalente a poupar quatro anos das emissões globais de poluição. As projeções são do SimAmazônia, programa de modelagem computacional desenvolvido para simular cenários na região.

Estimativas como essa, conseguidas a partir da utilização do software, estão subsidiando a formulação de novas políticas públicas para a região amazônica, com vistas à valoração dos serviços ambientais e, conseqüentemente, ao combate ao desmatamento e às emissões de carbono na atmosfera. Os resultados apontam caminhos para que o Brasil comece a vender carbono para países desenvolvidos dispostos a pagar pela não-emissão.

Modelo computacional da Amazônia

A partir do cálculo de milhões de dados, ambientais e econômicos, o SimAmazônia é capaz de criar modelos digitais, detalhados e complexos, para prever o comportamento ou a evolução ambiental de uma região específica.

"O mais interessante é que o programa passou a ser utilizado para subsidiar novas políticas públicas para a região", disse Britaldo Silveira Soares Filho, um dos coordenadores do projeto de desenvolvimento do SimAmazônia, conduzido no âmbito do Programa Cenários, vinculado ao Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA).

Áreas Protegidas da Amazônia

O Projeto Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), apoiado pelo governo brasileiro e por instituições como Banco Mundial e WWF-Brasil, utiliza informações geradas pelo SimAmazônia para identificar as áreas mais ameaçadas pelo desmatamento na região. O objetivo é torná-las áreas de conservação permanente, uma das saídas consideradas mais eficiente para a preservação da floresta. Os cenários são criados a partir da inserção de dados político-econômicos, além de sociais.

"Com o software é possível identificar as áreas mais ameaçadas pelo desmatamento, ou de maior pressão, e utilizar essas informações para orientar investimentos futuros", explica Soares, que também é professor da Universidade Federal de Minas Gerais.

Unidades de conservação

Segundo o geólogo, as informações serão decisivas nos rumos do Arpa, que até 2013 pretende consolidar 50 milhões de hectares em unidades de conservação, com investimento de R$ 390 milhões. Só em 2006, o projeto beneficiou quatro unidades de conservação em Rondônia, que, juntas, receberam R$ 4,3 milhões. Nos próximos anos, o Arpa planeja investir na criação de 19,5 milhões de hectares de unidades de conservação de proteção integral.

O governo do Amazonas utilizou o SimAmazônia para subsidiar o documento que levou a Bali, na Indonésia, intitulado Iniciativa Amazonas para as mudanças climáticas globais e desenvolvimento sustentável. O texto apresentou a estruturação de um mecanismo financeiro para a remuneração dos serviços ambientais prestados pelas florestas das unidades de conservação do Amazonas como estratégia de contenção do desmatamento e mitigação das mudanças climáticas.

Mercados verdes

Tanto o documento como os estudos da Arpa reforçaram a necessidade de estruturação de "mercados verdes". "Os resultados dos trabalhos apontam para a necessidade de valoração dos serviços ambientais prestados pelas unidades de conservação", enfatizou Soares.

A criação de um mecanismo internacional de venda de créditos de carbono, pelo qual países desenvolvidos se disponham a pagar pela não-emissão, ainda parece ser a saída mais vantajosa para o Brasil.

Créditos de desmatamento

"O país pode começar a vender créditos, tornando os serviços mais interessantes que o desmatamento. Estariam pagando para reduzir o desmatamento", disse Soares, ressaltando que é importante manter o debate em torno da questão.

Em condições ideais, de acordo com dados do SimAmazônia, a região poderia vender cerca 17 bilhões de toneladas de carbono que potencialmente iriam para a atmosfera, até 2050. Seria como poupar quatro anos das emissões globais de poluição e ofereceria uma alternativa para a Amazônia chegar ao mesmo ano com 4,5 milhões de km² de floresta intacta.

Nesse cenário, o SimAmazônia destaca o desafio da mudança. Estimativas recentes apontam que 89% das áreas têm custo entre US$ 2 e US$ 3 por tonelada de carbono. "O baixo custo por hectare mostra como seria muito mais vantajoso preservar a floresta no lugar de transformá-la em pastagens de baixa rentabilidade", disse Soares.

Cenários para a Amazônia

Para descrever cenários futuros na Amazônia, os responsáveis pelo SimAmazônia calcularam o efeito das políticas públicas - aplicação, ausência ou parcial implementação -, aliado a outros dados. Surgiram dois cenários principais: business-as-usual ("negócios de sempre") e "governance" ("governança").

O primeiro indicou que a maior floresta tropical do planeta pode ser reduzida, até 2050, a pouco mais da metade de sua área original, ou 53% da floresta. Isso, basicamente, pela expansão da agricultura e da pecuária por meio de queimadas, além da extração de madeira e da construção e pavimentação de estradas. Sobrariam 3,2 milhões dos 5,4 milhões de km² de floresta encontrados atualmente nos nove países amazônicos.

A destruição e a fragmentação das matas poriam em risco a existência de uma centena de espécies de mamíferos, cerca de um quarto das 382 espécies desse tipo de animais inclusas na simulação. Mais de 40% das áreas em que vivem desapareceriam, especialmente na Amazônia Oriental, a mais sujeita à abertura de estradas e ao desmatamento decorrente. Entre os primatas, pelo menos 35 espécies perderiam de 60% a 100% de seus hábitats.

O cenário mostrou ainda que oito das 12 maiores bacias hidrográficas poderiam perder mais da metade da cobertura florestal até 2050.

Governança

Já o "Governança" apontou caminhos que poderiam impedir até a metade da destruição promovida pela expansão da fronteira agrícola. A simulação projeta uma desaceleração do desmatamento ao longo do tempo devido à progressiva implantação de áreas protegidas. No máximo 50% das matas privadas seriam derrubadas se toda a floresta recebesse proteção governamental contra invasões e depredações.

O estudo aponta que incentivos fiscais e financeiros que estimulam proprietários a manter reservas florestais em áreas privadas são essenciais para chegar ao cenário "Governança", além de investimentos para manter a incolumidade de áreas protegidas por lei.

Novidade no mundo da eletronica



O cobre foi dado como "morto" quando as fibras ópticas foram inventadas e sua cotação nas bolsas internacionais chegou a cair significativamente. Afinal, quem precisaria de cabos de cobre para transportar elétrons se poderia usar apenas luz?

Reinado do cobre

Agora ele está novamente ameaçado pelas pesquisas na área da fotônica, que promete a criação de chips ópticos, onde os sinais digitais serão transmitidos por fótons e não mais por elétrons.

Isto, porém, ainda é para o futuro. O fato é que, hoje, o cobre ainda reina absoluto na eletrônica. Ele está no interior dos chips e em todas as placas de circuitos impressos. Na verdade, uma descoberta feita por um estudante da Universidade da Georgia, nos Estados Unidos, poderá reforçar ainda mais esta posição.

O renascimento do cobre

Tyler Osborn descobriu como fazer conexões cobre-cobre com precisão, dispensando a tradicional solda de estanho. A técnica permite que os chips - tanto o processador quanto os demais circuitos integrados - sejam conectados às placas de circuito impresso de forma mais eficiente e mais densa.

Como o cobre é um condutor melhor do que o estanho e a união cobre-cobre é mais perfeita, a quantidade de informações que trafegam pelo barramento poderá ser muito maior, como menor quantidade de erros e menor dissipação de calor.

Sem solda

A substituição da tradicional "bola de solda" de estanho por pilares verticais de cobre não apenas gera conexões mais fortes, mas também ocupa menos espaço, o que permitirá o adensamento das conexões das placas, tornando-as menores ou permitindo a inserção de mais componentes na mesma área.

Pelo menos três grandes empresas do setor de semicondutores (Texas Instruments, Intel e Applied Materials) já demonstraram interesse na nova tecnologia, que agora está sendo adaptada para funcionar em escala comercial e sendo analisada do ponto de vista do seu custo-benefício para a indústria.